domingo, 11 de outubro de 2009

Prefiro


 


 

Prefiro os cínicos,

Fantasiados de cão,

Aos intelectuais burgueses

Travestidos de patrão.

Prefiro os loucos,

Aos convencionais,

Superficiais,

Sem idéias profundas.

Viagens mais que utópicas

Desejos e verbos sempre,

No imperativos,

Vivo.

Grito aos céus,

Prefiro os que gritam,

Dos que calam,

Os que externam, sofrem,

Os que se calam sofrem mais.

Prefiro os casuais,

Espontâneos

E nesses seres autênticos,

O desejo de poder mais.

Prefiro o capaz,

De viver errante ao,

Complacente

Que vive ermo,

Idiota!

Prefiro os humildes,

Pois se reconhecem

Em seus defeitos,

Engrandecem-se nas qualidades.

Por fim, prefiro os sonhadores,

Sonhadores despudorados,

Que como eu escrevem sinas,

Poesia da carne,

De cada dia.

sábado, 10 de outubro de 2009

Fotografia

Recomendo um dos melhores sites de fotos da net:

http://br.olhares.com

a partir daqui, após um tempo parado, volto a postar os poemas que faltam...

abraços

terça-feira, 28 de julho de 2009

Não sobre o amor

Quero, perto e longe tu

Deste meu peito que clama

Tua presença. Se acalma

Com a distância, por que tu?


 

Que procuro, sul ou norte?

No meio dos pólos, procuro

Leste ou oeste? A morte,

Quem sabe a tropeço,


 

Ela me enreda, eleva

Acima deste mundo, de

Perdidos como eu e ela.


 

Na linha tênue, linha fina de

Se apaixonar, se perder

Enlouquecer nosso amor.


 

sábado, 11 de julho de 2009

Estrela


Se és misteriosa,

Já não sei mais.

És fruto de rebeldia,

Sumo de alegria


Para meus olhos

Entristecidos olhares,

Meus para o olhar

Teu, cheio de malícia.


Cego de mensagens vãs,

Do ar fuzileiro

Com o vento mensageiro


De um novo olhar

Por trás do físico,

Mais que alma, mais do que eu,


Jamais possa dizer.

quarta-feira, 1 de julho de 2009

Néon

Como as placas,

De néon. Fui-me

Apagando, de você.

Para você, reascender.


 

Mais estonteante,

Delirantemente,

Inebriante.

Para que eu estaque,


 

E diante dos meus olhos,


 

Te veja renovada,


 

E nunca mais se apagando.

E nunca mais se ...

E nunca mais...

E nunca...

E...

Ah!

terça-feira, 23 de junho de 2009

Quanto


 

Quanto vamos esperar?

Quando pararemos

De nos esconder, esquecer?

Nossa existência


 

Obscura, usurpada

De nós mesmos.

De onde virá nossa calma?

Deixada por desconhecidos


 

Caminhos, rotas de fugas.

Pagamos alto por nossos

Determinismos, ausências


 

De crítica e consciência.

Falta de amor.

Falta de um todo.


 

Maverick



Empunhar uma caneta


Carregá-la de


Ideologia, carinho,


Raiva, paixão e amor.


Mirar a si mesmo


E Revolucionar...