terça-feira, 23 de junho de 2009

Quanto


 

Quanto vamos esperar?

Quando pararemos

De nos esconder, esquecer?

Nossa existência


 

Obscura, usurpada

De nós mesmos.

De onde virá nossa calma?

Deixada por desconhecidos


 

Caminhos, rotas de fugas.

Pagamos alto por nossos

Determinismos, ausências


 

De crítica e consciência.

Falta de amor.

Falta de um todo.


 

4 comentários:

  1. adorei o poema!
    gostei do 'universo' tbm e da forma como o postou...
    parabéns pelo livro!

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  2. Nossa, confesso que vim aqui dá mais uma olhada pra ver se tu podia ficar com o selo, e me reapaixonei por esse blog. Esse poema, desse post, é lindo. Simples, limpo, mas forte e profundo. Belo!
    Questionamentos a serem feitos no espelho com certeza!

    Parabéns pelo seu talento e dom!
    De verdade!

    ----
    Sabia que você ganhou um selo lá no meu blog? Passa lá e pega! Tá na parte "Palavras do autor", viu? É em reconhecimento do seu talento, e de como eu admiro esse blog.
    Grande abraço! s2

    http://cereja-capuccino.blogspot.com/

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  3. Mtas perguntas, poucas respostas.
    Só o tempo vai dizer, e nós ainda temos esse tempo.

    Parabéns pelo blog.
    Abçs!

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  4. sem dúvida, inspirador!

    http://coisassobrehomens.blogspot.com/

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